quarta-feira, 15 de abril de 2009

Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA

Histórico
Legalmente criado em 1959 e aberto pela primeira vez ao público em 6 de janeiro de 1960, o Museu de Arte Moderna da Bahia - MAM/BA nasce com o intuito de colocar a cidade de Salvador no roteiro da arte moderna nacional e internacional, a exemplo das cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, que têm seus museus de arte moderna criados em 1948 e 1949, respectivamente. A idéia de fundar um museu de arte moderna na capital baiana se beneficia de um contexto de atualização artística relacionado à intensa e vigorosa atuação da Universidade Federal da Bahia - UFBA sob a direção do reitor Edgar Santos (1884 - 1962), responsável, entre 1946 e 1962, pelos mais importantes acontecimentos artísticos na cidade. Em um claro movimento de internacionalização da vida cultural local, Santos está na raiz de uma série de iniciativas culturais que são lidas hoje como parte do "modernismo baiano": a Escola de Teatro, que conta com a presença de Helena Ignez, Glauber Rocha (1939 - 1981), Martim Gonçalves (1919 - 1973) e Sergio Cardoso (1925 - 1972); o Clube de Cinema e as aulas de Walter Silveira (1915 - 1970), que formam novas gerações de realizadores, entre eles Glauber Rocha, ideólogo do cinema novo; o Seminário de Música, que entre 1954 e 1963 reúne Hans Joachim Koellreutter (1915 - 2005), Walter Smetak (1913 - 1984) e Ernest Widmer (s.d. - 1990), responsáveis por trazerem ao Brasil as contribuições do dodecafonismo; a Escola de Dança criada em 1956, primeira de nível superior no país. Do ponto de vista dos espaços dedicados às artes plásticas especificamente, Salvador conta com a Biblioteca Pública e a Associação Cultural Brasil-Estados Unidos, além das galerias de arte Anjo Azul e Oxumaré. O 1º Salão Baiano de Belas Artes, em 1949, e a revista Cadernos da Bahia, veículo de divulgação e defesa do modernismo, expressam tentativas de renovação do universo das artes na Bahia.

Pinacoteca de Salvador será entregue aos baianos em 15 meses

"No próximo ano os baianos receberão de presente, entregue pelo prefeito João Henrique, a Pinacoteca Municipal que será uma das mais modernas do mundo, com o acervo de todos os mestres das artes plásticas da Bahia". A declaração é do presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Antonio Lins. Depois de inaugurar o Centro Cultural da Barroquinha, durante evento realizado no dia 28 de março, agora Lins se debruça sobre o projeto de criação da Pinacoteca. O local escolhido para a implantação desse importante espaço de cultura e arte é o mesmo onde funcionava o Teatro Gregório de Mattos, ao lado do Espaço Unibanco de Cinema, na Praça Castro Alves.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Alguns de nossos trabalhos


Por Alex Sandro



Por Eny Klein



Os artistas do Cenint!!!




Os alunos de artes visuais do Cenint trabalhando no Nte.






A IMPORTÂNCIA DAS ARTES NA EDUCAÇÃO

A arte constantemente abre portas para um caminho onde o impossível não existe. Trabalhar a arte dá possibilidades de improvisar, transformar, ir além da superficialidade, entrelaçar os conhecimentos, em suma, entrar no terreno criativo da condição humana.
Esta manifestação dinâmica confere às artes uma importância que vai além de disciplina no currículo escolar, pois é produto íntimo da formação humana. O sujeito percebe a sensibilidade da humanidade quando tem a arte como algo significativo em sua educação.
Parte integrante da civilização, a arte é presente quando ainda não se fazia uso da linguagem textual. Nas cavernas, nas edificações, nos templos, nas pinturas, nas esculturas, haverá sempre de representar uma linguagem universal, catalogando períodos, culturas e manifestações.
Referimos-nos, segundo Gombrich (1988), à arte escrita com letra minúscula:
Não prejudica ninguém chamar a todas essas atividades arte, desde que conservemos em mente que tal palavra pode significar coisas muito diferentes, em tempos e lugares diferentes, e que Arte com a maiúscula não existe. Na verdade, Arte com A maiúscula passou a ser algo de um bicho-papão e de um fetiche (Gombrich, 1988:04).

Para o autor, Arte, com letra maiúscula, assusta, assombra, distancia. Faz com que pessoas aparentemente sem dom não se sintam atraídas para iniciar uma atividade artística. Cria-se o medo da reação das pessoas, o medo do ridículo, porque se espera atingir um resultado perfeito, acadêmico, isto é, dentro dos padrões da estética da arte.
A fim de compreender a arte, precisamos nos aproximar e nos identificar o que significou os rituais primitivos que davam vazão às manifestações artísticas do homem primata.
Sob este propósito, esta identificação ainda ocorre no homem pós-moderno através de crenças ou superstições que transcende do que lhe representa o racional. Se pensarmos, por exemplo, na maneira como tratamos uma fotografia de um ente querido, não nos imaginaríamos de maneira nenhuma furando os seus olhos, mesmo que seja somente em um pedaço de papel. Ela tem todo um valor simbólico seguido de um sentimental. Pelo contrário, guardamos esta imagem com carinho, como se tivéssemos lidando ali com a própria pessoa. E isto não está muito distante do que faziam alguns povos primitivos quando simulavam suas caçadas através de desenhos de bisões nos tetos e paredes das cavernas há 15.000 anos atrás. Tais manifestações tinham caráter utilitário e concreto, como encenações das cenas que estavam prestes a acontecer, garantindo assim uma maior probabilidade de vitória.
A partir deste contexto, Gombrich sugere que imagem e letras são, realmente, parentes consangüíneos (ibid.:30). Tal proximidade confere às artes e ao papel da imagem importância significativa à evolução da humanidade.
Quando falamos em arte logo pensamos em belo e em estética. E a idéia de estética, do que realmente é belo, necessita estar constantemente sendo revista, pois padrões e conceitos vivem e revivem como ciclos transformados a cada época.
Segundo Perissé, a respeito de Rodin, é taxativo sobre a beleza:
Não há, na realidade, nem estilo belo, nem desenho belo, nem cor bela. Existe apenas uma única beleza, a beleza da verdade que se revela. Quando uma verdade, uma idéia profunda, ou um sentimento forte explode numa obra literária ou artística, é óbvio que o estilo, a cor e o desenho são excelentes. Mas eles só possuem essa qualidade pelo reflexo da verdade. (Rodin apud Perissé, Ensaio Beleza! in http://www.hottopos.com/ mirand5/beleza.htm).

Segundo o autor, a beleza é um ato de amor que, no núcleo da realidade, ultrapassa o banalizante e desumanizante. Trata o conceito de belo como algo maior que transcende os padrões comuns de beleza.
Considerada muitas vezes como privilégio das elites, a arte não possui o reconhecimento devido dentro do âmbito escolar e na sociedade. Vale ressaltar que existem escolas que adotam planejamentos que valorizam a questão da arte, da estética e da criatividade na formação dos seus alunos, adotando a arte como aliada à educação. Este número, porém, vem decrescendo com a exclusão das artes na grade disciplinar.
Em um artigo pertencente a um livro intitulado discorre sobre a presença do corpo na arte contemporânea. Coloca que este corpo pertence a um jogo que é ao mesmo tempo, natural e metanatural, físico e metafísico, biológico e mecânico, cultural e metacultural, sendo assim definitivo, nunca linear, sempre aleatório, interagindo então mutuamente.
Todo este jogo do corpo demonstra a presença e importância das artes cada vez mais no nosso âmbito. A arte não é e não deve ser vista como domínio de alguns especialistas. Ela interage em todos os momentos da nossa vida como também tem presença marcante em nossa educação.
Almeida afirma:
O que me espanta é que em nossa sociedade a arte só tenha relação com os objetos e não com os indivíduos ou com a vida; e também que a arte seja um domínio especializado, o domínio dos especialistas que são os artistas. Mas a vida de todo indivíduo não poderia ser uma obra de arte? Por que um quadro ou uma casa são objetos artísticos, mas não a nossa vida? (Focault apud Almeida, 1984:331).

Quem sabe possamos realçar a importância da imagem, especificamente da Fotografia, dentro da disciplina de Artes, dando ênfase a presença das “artes” na educação e da sua participação imprescindível? Como diria Foucault, por que não podemos fazer de nossas vidas uma verdadeira obra de arte? Cada qual a esculpindo e pintando-a a sua maneira? A imagem deve ser vista e interpretada fazendo uso de reflexões mais subjetivas e não apenas como reflexo do real. Tendo assim um olhar mais abrangente e com mais possibilidades de interação.
Mestranda do Programa de Mestrado em Educação da Uninove – São Paulo;
Licenciada em Educação Artística: Habilitação em Artes Plásticas pela Unesp – Bauru;
Professora de Artes e Web da FCMA – Faculdade e Colégio Mário de Andrade – São Paulo.
profnan1@yahoo.com.br

Não deixe de visitar!

Quer aprender um pouco sobre noções de sombreamento? Acesse o link http://www.sobrearte.com.br/desenho/sombreamentoecor/index.php, lá você encotra um slide explicando a técnica do sombreamento permitindo um melhor entendimento sobre luz e sombra.

quarta-feira, 18 de março de 2009

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Turma de Artes Visuais e professora Ana Cristina!
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